WhatsApp X Ponto eletrônico: um desafio para os departamentos de RH

WhatsApp X Ponto eletrônico: um desafio para os departamentos de RH

O cenário enfrentado há quase dois anos – imposto pela pandemia – acelerou um movimento tímido, que ainda estava sendo adotado por algumas empresas no Brasil: adaptar as rotinas de trabalho para o home office. Com isso, um novo desafio, quem estava acostumado a registrar o ponto biométrico, precisou se ajustar. Afinal, como acompanhar as jornadas de trabalho?

À parte dos desafios mais recentes, a transformação digital já vinha acontecendo de forma ágil nas grandes empresas, enquanto negócios de pequeno e médio porte ainda buscavam adequar suas operações. Uma alternativa encontrada neste período foi o uso do Whatsapp como instrumento de comunicação interna e gestão de equipes.

Apesar da praticidade, o aplicativo não é indicado para o controle de jornada, implicando, inclusive, em passivos trabalhistas. Saiba os problemas de utilizá-lo como registro de ponto e como incluir recursos tecnológicos que garantem a saúde financeira do seu negócio.

WhatsApp como sistema de registro

Uma pesquisa realizada pela Resultados Digitais mostrou que o WhatsApp é a 3ª rede social mais usada no Brasil: são 120 milhões de pessoas conectadas ao aplicativo. Popular entre os brasileiros, vale ressaltar que seu objetivo inicial é ser uma plataforma de mensagens instantâneas.

Entretanto, a necessidade de trocas de conteúdo entre colaboradores – por exemplo – transformou o WhatsApp em um canal de comunicação corporativo. Pois, com acesso fácil e com todos cada vez mais conectados, a ferramenta permite que exista a sensação de proximidade.

Atualmente, é comum que algumas empresas tenham se aproveitado desse artifício para utilizá-lo como um “sistema de registro” – em que colaboradores, gestores e equipes comprovam suas atividades e expedientes pela presença on-line.

Isso por si só gera uma dificuldade para a gestão de equipes, uma vez que o colaborador precisa dividir a sua atenção entre assuntos profissionais e pessoais no mesmo app.

  • Impacto para colaboradores e empresa

Fazer uso de uma ferramenta que não é específica para o trabalho, além de prejudicar o foco, implica ao usuário o desafio de “desligar” ações profissionais da vida pessoal. Assim, utilizar o WhatsApp com esse intuito, tende a criar um clima organizacional tenso, em que o colaborador se sente obrigado a responder questões e atender demandas fora do seu horário de expediente.

Este é, principalmente, um ponto de atenção para os departamentos de RH, que devem prezar pela saúde mental de todos os envolvidos a também notar os impactos negativos que isso pode causar para a empresa. Inclusive, já existem casos no Tribunal Regional do Trabalho referente ao controle de jornada por WhatsApp.

Da mesma forma, a partir da Lei Geral de Proteção de Dados, a gestão de equipes e os departamentos de RH devem repensar o uso da ferramenta, pois o aplicativo compartilha dados sensíveis e pessoais. Sancionada em 2018, a lei já permite que empresas sofram penalizações em multas por vazamento de informações.

Ferramentas para controle de ponto eletrônico

Por outro lado não podemos deixar de pensar na demanda crescente no mercado de tecnologias para a área de recursos humanos, que permitem que esses departamentos possam contar com automações e sistemas integrados que realizam a gestão de ponto eletrônico. É importante proporcionar mais sigilo aos dados de colaboradores e possuir diferentes opções para adaptar o software ao home office.

É o caso do LinkRH, solução integrada de gestão de ponto da Velti, disponível para computador e dispositivos móveis. Com a solução de marcação de ponto por aplicativo, por exemplo, a tecnologia oferece mais facilidade para seus usuários, que podem escolher o melhor dispositivo para controlar sua jornada.

Fonte: Velti